7 Problemas Comuns em Instalações Elétricas Prediais

Entenda quais os principais problemas identificados em instalações elétricas atuais e como eles podem indicar a necessidade urgente de uma reforma.

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Grande parte dos incêndios que acontecem em edifícios são ocasionados por problemas nas instalações elétricas. Esse fato, somado com a idade e falta de manutenção do sistema elétrico são motivos de muita preocupação.

Mas como saber qual o momento de reformar as instalações de um prédio? Quais os indicativos que temos que ficar atentos para evitar acidentes? E como garantir a segurança de todos frequentadores da edificação?

Neste texto vamos explorar os mais comuns problemas nas instalações elétricas prediais e como saber da necessidade de reformas e alterações.

Principais problemas nas instalações elétricas prediais

Com a experiência da ENETEC com instalações elétricas e laudos prediais, pudemos observar os 7 principais problemas presentes nos sistemas elétricos de edifícios.

7. Padrão de entrada

O padrão de entrada é um dos sistemas mais importantes nas instalações elétricas, sendo por onde toda a energia que é consumida ou injetada passa.

Em prédios, é muito comum vermos muitos padrões de entrada: os referentes à entrada geral, à cada prumada e à cada unidade consumidora (para cada apartamento, por exemplo).

Os principais problemas encontrados nos padrões de entrada são:

  • Disjuntores danificados;
  • Lacres da concessionária rompidos;
  • Padrão abaixo da carga demandada, ocasionando quedas do disjuntor.

A urgência de adaptação nesses casos é altíssima, já que o risco de incêndio, curto-circuito ou gatos é muito elevado.

6. Disjuntores

Disjuntores são equipamentos essenciais para proteger as instalações e circuitos existentes de sobrecarga e, portanto, incêndios.

Em edifícios, é muito comum termos vários quadros de energia espalhados para as diversas áreas comuns. Por isso, temos diversos circuitos e disjuntores para a proteção desses circuitos.

Os principais problemas encontrados nos disjuntores são:

  • Mais de um circuito por disjuntor (se há dois fios conectados ao disjuntor é um forte indicativo desse erro.);
  • Disjuntor incorreto de acordo com a bitola do condutor (nesse caso o disjuntor não presta seu papel corretamente e o condutor pode sobreaquecer.);
  • Ausência de disjuntor geral.

A urgência de adequação nesses casos é alta, uma vez que o disjuntor é o principal dispositivo para prevenção de sobreaquecimento e incêndios.

5. Uso excessivo de extensões

É muito comum usarmos extensões para conectar múltiplos equipamentos em um mesmo ponto de energia. Essa prática tem sido cada vez mais comum com a adição de diversos dispositivos elétricos no nosso cotidiano.

Quando foram projetados, os sistemas elétricos da maioria dos prédios e casas, não previam o uso de tantos equipamentos em um mesmo cômodo. Por isso, é comum não termos tomadas o suficiente para usar tudo que precisamos.

Para isso, usa-se extensões. No entanto, o uso excessivo dessas extensões, conectando, inclusive, extensões em uma extensão pode ocasionar uma sobrecarga no circuito, curto-circuito na tomada e, até a queima dos equipamentos conectados.

A urgência de adaptação é média, mas deve-se atentar à possível necessidade de reforma, adicionando mais circuitos e tomadas e possibilitando a utilização plena e segura dos equipamentos.

4. Aterramento

O aterramento é um componente essencial das instalações elétricas, sendo o caminho alternativo para “energias excedentes”. Ele é essencial para evitar queima de equipamentos e um componente importante do SPDA.

Em edifícios precisamos ter um bom aterramento, já que a carga total é bem elevada. Além disso, os condutores de aterramento devem partir para todas as unidades consumidoras e quadros do edifício.

Os principais problemas relacionados ao aterramento encontrados em edifícios são:

  • Ausência de aterramento;
  • Carcaças metálicas sem aterramento;
  • Circuitos sem aterramento;
  • Aterramento mal dimensionado.

A urgência de adequação desses pontos é de alta para altíssima, considerando os riscos de choque elétrico e queima de equipamentos essenciais.

3. IDR

O IDR (Interruptor Diferencial Residual) é um dispositivo de proteção contra choques elétricos hoje demandado pela norma NBR 5410 para circuitos em áreas molhadas (como cozinhas e banheiros).

Esse dispositivo, por ser uma tecnologia mais moderna, muitas vezes não está presente em instalações antigas, mas tem um papel muito importante de proteger a vida humana.

Os principais problemas encontrados relativos à esse dispositivo são:

  • Ausência de IDR;
  • Queda constante do IDR;
  • Conexão errada do IDR sem proteger os circuitos.

A urgência de adequação é alta, já que envolve risco à vida humana.

2. DPS

O DPS (Dispositivo de Proteção contra Surtos) é um dispositivo que funciona, em conjunto com o aterramento, de forma a proteger os equipamentos conectados à rede elétrica.

Assim como o IDR, é uma tecnologia relativamente nova que é demandada pela norma, mas não está presente em boa parte das instalações mais antigas.

Os principais problemas encontrados relativos à esse dispositivo são:

  • Ausência de DPS;
  • DPS fora de operação não substituído;
  • Conexão inadequada de DPS, permitindo a queima de equipamentos.

A urgência de adequação, em geral, é média devido ao risco de queima de equipamentos caros e/ou essenciais.

1. Condutores

Os condutores ou cabos, são um dos principais componentes das instalações elétricas. Responsáveis pela condução da corrente, eles fazem toda a distribuição da energia pela edificação.

Por serem abundantes e muito importantes, são, também, os campeões em irregularidades nas instalações prediais. Os principais problemas relacionados a eles são:

  • Condutores emendados incorretamente;
  • Condutores com pontas soltas;
  • Condutores desgastados e/ou expostos.

Todos esses problemas são de urgência altíssima, já que envolvem o risco de choque elétrico, incêndio e danificação dos equipamentos.

Como saber se há necessidade de reforma ou de alterações?

É essencial e previsto por norma que sejam feitas manutenções regulares das instalações elétricas e muitos prédios não as realizam. Um período bom para serem feitas inspeções e laudos desses sistemas é anualmente.

Dessa forma, a recomendação é fazer laudos anuais completos, com a utilização de termografia para entender os pontos que devem ser alterados e se há necessidade de reformas.

Qual foi a última vez que o prédio em que você mora ou trabalha fez um laudo das instalações elétricas? Será que não há diversos desses problemas apontados no texto nesse edifício?

Não deixe de garantir a segurança dos frequentadores do prédio e faça já um laudo! A ENETEC está à disposição para fazer um orçamento e te ajudar! Entre em contato conosco!

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