Soluções com radiação ultravioleta (UVC) não são inéditas no combate a patógenos no âmbito da saúde. Entenda como elas agem.

Falaremos de:
A radiação UVC tem ganhado cada vez mais popularidade como uma alternativa frente ao combate de vírus e bactérias. Isso acontece porque a pandemia incentivou a busca por novas soluções contra a Covid-19.
No entanto, o conhecimento sobre a radiação ultravioleta é antigo. Por isso, seu uso em higiene e esterilização existe há séculos.
As primeiras descobertas
Em 1672, Isaac Newton revelou que a luz solar, ao passar por um prisma, se decompõe do vermelho ao violeta. Foi o início de um entendimento melhor sobre as radiações eletromagnéticas.
Porém, o interesse nos efeitos da luz solar sobre pele e microrganismos só aparece no início do século XIX. Em 1814, Fraunhofer mapeou cerca de 500 bandas de luz, incluindo algumas situadas no espectro ultravioleta.
Após isso, diversos cientistas publicaram artigos que, direta ou indiretamente, ajudaram a humanidade a entender os efeitos do ultravioleta.
Portanto, cientistas como Fizeau e Foucault estudaram lâmpadas de arco de carbono e relataram irritação ocular, indicando luz UV.
O primeiro estudo direto sobre efeitos em microrganismos foi feito por Arthur Downes e Thomas Blunt em 1877. Eles descobriram que bactérias eram inibidas quando expostas à luz solar.
Mais tarde, os cientistas perceberam que as frequências correspondentes ao azul e ao violeta eram mais eficazes nesse processo.
A partir daí, mais pesquisas foram feitas com diversas aplicações. Cada vez mais se consolidava que o UVC tinha ação germicida. Instituições e órgãos da saúde cada vez mais recomendavam o uso da radiação, tomando as devidas precauções.
A OMS e o UVC
Em 1999, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou um guia com as diretrizes para utilizar o UVC para controle da disseminação da tuberculose.
Mais tarde, em 2003, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, em inglês) sanciona formalmente o uso do UVC em hospitais do país.
A partir daí, o uso methandienone results de lâmpadas que emitem a radiação ultravioleta do tipo C passam a ter intensa validação por órgãos de saúde de referência.
Para todos esses casos, a OMS recomenda que não haja presença humana durante o uso dos equipamentos. Isso porque a radiação ultravioleta pode causar irritação nos olhos e alergias na pele.
Portanto, para resolver esse problema, a maioria dos equipamentos permitem o acionamento remoto para garantir segurança das pessoas.
Além disso, para evitar todos os riscos envolvidos no uso de luz ultravioleta para a desinfecção dos ambientes, também é importante contar com o apoio de profissionais e estudiosos da área no uso da tecnologia.
Isso porque, para que o efeito de descontaminação ocorra, é necessário que as lâmpadas fiquem ligadas por uma quantidade específica de tempo. O cálculo para tal depende de algumas variáveis, como as dimensões do ambiente, a potência das lâmpadas e o nível de sombreamento no local.

Desinfecção vs. Esterilização
Ademais, vale ressaltar a diferença entre desinfecção e esterilização. Em resumo, desinfetar implica na eliminação parcial dos microrganismos no ambiente. Já esterilização significa que 100% da carga viral é destruída, e essa implica em um tempo maior de exposição e outros protocolos.
O Projeto Selene, desenvolvido por um grupo de pesquisadores da UnB, tem como objetivo esterilizar máscaras N95, para que sejam utilizadas por mais de uma vez pelos profissionais da saúde.
No entanto, essas máscaras acabam tendo um alto custo, além de não ser possível higienizá-la por meios tradicionais. Por isso, luz UVC é uma alternativa para garantir a segurança de médicos e enfermeiros, ao evitar a escassez desse equipamento de proteção individual.
Além disso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) também tem papel importante nesse processo. Então, ara assegurar o melhor uso dessa tecnologia, em breve deve lançar protocolos mais claros sobre o uso do UVC e seus pré-requisitos.
Os próximos passos do UVC
Apesar de ser já conhecida e validada pela comunidade científica, a luz UVC ainda é nova para a maioria das pessoas. Por isso, poucas são as empresas e organizações que trabalham com a luz ultravioleta.
Por outro lado, a pandemia do novo Coronavírus estimulou a procura por soluções desse tipo, e a demanda por equipamentos UVC cresceu bastante.
Como garantir uma solução UVC para o seu negócio
A ENETEC, em conjunto com a TECMEC, desenvolveu o UV-Tech, equipamento que utiliza lâmpadas UVC com o intuito de desinfetar ambientes contra o coronavírus e outros tipos de microrganismos.
Caso você tenha interesse em aplicar a solução em seu negócio ou em outro contexto, entre em contato conosco! Garantimos uma solução apropriada com os devidos estudos e protocolos de uso.