Conheça a primeira implementação do UV-Tech, solução capaz de desinfectar o ar dos ambientes contra o novo coronavírus.
Contextualização
A pandemia do novo coronavírus ocasionou uma mudança drástica na rotina das pessoas. O isolamento social tornou-se a recomendação para a redução da transmissão do vírus, além do uso de máscaras e de higienização mais intensa.
Portanto, foi nesse contexto que os membros da ENETEC e da TECMEC, empresa júnior de Engenharia Mecânica da UnB, entraram em contato com a tecnologia da radiação ultravioleta para desinfecção de ambientes e objetos.
O primeiro estímulo veio de um desafio proposto pela Brasil Júnior, a Confederação de Empresas Juniores do Brasil. Pois na época, as equipes desenvolveram um projeto de desinfecção de máquinas de cartão por meio de radiação ultravioleta desinfetantes (UV-C).
Situação-problema
A ideia acabou em standby até o momento que o consultório odontológico Dentaire Odontologia Estética, em Brasília, apresentou a necessidade de adquirir uma solução com lâmpadas UV-C capaz de desativar o material genético de vírus e bactérias e descontaminar o ar dos ambientes.
A empresa, que já conhecia soluções similares, fez uma pesquisa de preços e identificou que todas as soluções de desinfecção do ar por lâmpadas UV-C eram caras e pouco acessíveis.
Instigados pela necessidade e sabendo da eficácia dos raios UV-C, as EJs aceitaram a proposta e transformaram a ideia desenvolvida anteriormente para atender as necessidades da Dentaire.
Metodologia
Nomeado de UV-Tech, o equipamento desenvolvido pelas empresas juniores envolveu o desenvolvimento de cálculos, estudos e a projeção e montagem da estrutura do equipamento.
1. Cálculos
Nessa primeira etapa, o foco foi a definição do tempo de ação necessário para desinfecção do ambiente. Para isso, foram considerados a potência das lâmpadas, assim como sua irradiância e as dimensões do ambiente.
Para garantir a desinfecção, é preciso que o tempo de ação das lâmpadas seja condizente com as dimensões do espaço. De modo geral, quanto maior a sala, maior o tempo em que as lâmpadas precisam estar ligadas.
2. Estudos
Ao mesmo tempo, a equipe de desenvolvimento da solução se aprofundou sobre os efeitos da radiação ultravioleta para a saúde humana, bem como as particularidades do ambiente.
Apesar do UV-C não ser nocivo tanto quanto raios-x, por exemplo, a recomendação é que as pessoas não permaneçam no ambiente enquanto o equipamento estiver em ação.
3. Estrutura
Por fim, a ENETEC ficou responsável pela parte elétrica do projeto e a TECMEC, com a parte mecânica. A parte elétrica envolveu:
- Compra das lâmpadas, reatores e soquetes adequados, considerando marca, qualidade e preço.
- Implementação de dispositivos eletrônicos para ativação da máquina de maneira remota.
- Desenho do circuito elétrico e sua disposição dentro da máquina.
Já a TECMEC ficou responsável por:
- Modelagem do produto, buscando uma estrutura que protegesse a lâmpada e tornasse o sistema estável.
- Definição do material adequado para confecção do projeto e encomenda das peças.
- Encaixe da parte elétrica internamente para a construção da máquina.
Resultados
Realizados os estudos e a montagem, o equipamento estava completo. O produto foi entregue junto a um Memorial Descritivo com explicações sobre o funcionamento, pesquisas e recomendações de uso.
Vale ressaltar que o UV-Tech é uma tecnologia eficaz para a desinfecção, porém, deve ser acompanhada de limpeza com produtos químicos para garantir maior segurança contra a transmissão do coronavírus.
Ficamos felizes em entregar uma solução que fez sentido para o nosso cliente e que foi capaz auxiliar no combate aos efeitos da pandemia.
Por fim, para a resolução do problema com baixo custo. Foi de essencial o trabalho em conjunto das duas empresas júniores.
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