O sistema elétrico brasileiro é um conjunto complexo que inclui linhas de transmissão e de distribuição, transformadores e diversos agentes presentes. Para transmitir energia para milhares de kilômetros, como Itaipu faz, é essencial uma rede segura, robusta e que opere a todo momento.
Assim, a energia que chega em nossas casas possui um custo, e a conta de luz repassa esse valor ao consumidor. Vale destacar que esse sistema é bastante heterogêneo. Por isso, os custos e as modalidades de cobrança podem variar bastante entre cidades e tipos de consumidor.
Por que é importante eu entender como funciona a tarifa de energia?
Antes de mais nada, saber pelo que você está pagando é o primeiro passo para economizar. Em muitos casos, as pessoas pagam multas desnecessárias porque descumprem alguma regra simples. Já em outras situações, mudanças de hábitos podem reduzir significativamente a conta de luz.
Desse modo, para entender melhor as tarifações, é fundamental identificar o tipo da sua conta de energia. Existem dois tipos: A e B.
Conta tipo B
Essa modalidade é a mais conhecida entre consumidores residenciais, com tensões menores que 2,3 kV. Ou seja, é a conta de energia que chega em nossas casas todo mês.
De acordo com a Neoenergia, para quem mora no DF, a conta é alaranjada e comprida, além de trazer informações importantes. Entre os principais conceitos, destacam-se:
Bandeiras tarifárias: Elas representam acréscimos quando o custo da geração de energia fica mais caro, principalmente em períodos de seca, devido ao baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas. por conta do baixo nível dos reservatórios de água das hidrelétricas. Nessas situações, outras fontes, como termelétricas, entram em ação, o que eleva o custo. Existem três níveis de bandeiras:
- Verde: As condições da geração são boas. Por isso, não há acréscimo no consumo;
- Amarela: Existe um acréscimo de R$ 1,50 por 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos;
- Vermelha, patamar 1: Existe um acréscimo de R$ 4,00 por 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos;
- Vermelha, patamar 2: Existe um acréscimo de R$ 6,00 por 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos.
Então, se você quiser entender como essas bandeiras tarifárias foram aplicadas ao longo dos últimos anos, confira nosso texto, no qual proporciona uma pequena análise sobre o assunto.
Conta tipo A
Em contrapartida da tipo B, essa conta é destinada para unidades com tensões maiores que 2,3 kV, como restaurantes, fábricas, shoppings e clubes. No DF, ela vem em uma folha A4 que dispõe de diversos dados e tarifas. As bandeiras tarifárias já citadas também se aplicam aqui.
Os conceitos mais importantes, nesse caso, são:
- Tarifas Azul ou Verde: São tarifas especiais destinadas a consumidores alimentados por tensões maiores que 69kV. Elas dependem de uma série de fatores, como o horário de consumo e estação do ano;
- Tarifa horo-sazonal: Corresponde a variações em tarifas que dependem da estação do ano. São chamadas de ponta seca ou ponta úmida;
- Ponta e Fora de Ponta: Tarifação em cima do horário de consumo, por conta da demanda. O horário de ponta corresponde ao período entre 18h e 21h (19h-22h quando há horário de verão), em que a energia é mais cara. Demais horários são fora de ponta, em que o preço por kWh é menor;
Portanto, esse complexo sistema exige diversas análises. Além disso, há a multa por EREX, aplicada quando o fator de potência do estabelecimento fica abaixo do esperado, geralmente por causa de máquinas como freezers e motores.
Como posso pagar menos sabendo de tudo isso?
Todas essas variáveis são analisadas em uma consultoria em eficiência energética. Ao entender todos os equipamentos utilizados no local e os horários de consumo, é possível propor soluções inteligentes para reduzir custos, como alterar a modalidade de tarifação ou ajustar hábitos.
A ENETEC oferece esse serviço e já ajudou projetos a reduzirem custos. Se você acha que isso faz sentido para seu caso, entre em contato conosco!
